sexta-feira, 24 de maio de 2019

ANOTAÇÕES SOBRE A DESTRUIÇÃO DAS COMPOSIÇÕES II E III

As Composições II e III foram destruídas nos Bombardeios a Berlim em 1944.
Elas integravam o acervo do pintor e artista gráfico Botho von Gamp.


LIVRO:

The Woman Who Heard Color

Por Kelly Jones

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Nova audiocena

Audiocena IX, a penúltima, baseada em Composição III.
Destruída na Segunda guerra mundial, a pintura possuía apenas uma foto preto e branco, e alguns esboços. Para o vídeo, utilizou-se a mesma técnica que na audiocena sobre a Composição I: superposição de imagens. Aqui, nos valemos de trecho de documentário sobre bombardeios na segunda guerra mundial.



(Comp 3) Audiocena IX: https://youtu.be/m8NKAf16TYs
(Comp 1) Audiocena VIII:https://youtu.be/1u7CKFZyjmQ
(Comp 9)Audiocena VII: https://youtu.be/v5qlrff7TDE
(Comp 10)Audiocena VI: https://youtu.be/SM4HlsspB0E
(Comp 2) Audiocena V: https://youtu.be/fvdqIQnkACQ
(Comp 5) Audiocena IV: https://youtu.be/HjGxNd9EMeo
(Comp 8)Audiocena III: https://youtu.be/JM1Hv2fSjok
(Comp 6)Audiocena II: https://youtu.be/BvT0nmWXFnA
( Comp 4) Audiocena I : https://youtu.be/-Ph550fz94c

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Links Audiocenas até agora



(Comp 1) Audiocena VIII:https://youtu.be/1u7CKFZyjmQ
(Comp 9)Audiocena VII: https://youtu.be/v5qlrff7TDE
(Comp 10)Audiocena VI: https://youtu.be/SM4HlsspB0E
(Comp 2) Audiocena V: https://youtu.be/fvdqIQnkACQ
(Comp 5) Audiocena IV: https://youtu.be/HjGxNd9EMeo
(Comp 8)Audiocena III: https://youtu.be/JM1Hv2fSjok
(Comp 6)Audiocena II: https://youtu.be/BvT0nmWXFnA
( Comp 4) Audiocena I : https://youtu.be/-Ph550fz94c

Audiocenas Finalizadas

Foram Concluídas hoje as audiocenas VII e VIII, relacionadas, respectivamente às composições IX e I.

Assim, temos três ordens de eventos:
1- a cronologia original da sucessão das Composições de Kandinsky
2- a cronologia das orquestrações
3- a cronologia dos vídeos.


Para a audiocena VII, seguimos a ideia da barra de tempo, da correlação entre a sucessão da imagem e a da música. Ainda, foram introduzidos algumas modificações na imagen, deformando-a, como se estivesse em um ambiente líquido.

Para a audiocena VIII, baseada na composição I, fizemos uma relação entre a foto em preto em branco do quadro e uma imagem da destruição da cidade alemã de Braunschweig pela força aérea britânica British na noite de 14 October 1944. O bombardeio da cidade acarretou a destruição de 90% do centro medieval de Braunschweig  , onde fica casa de Otto Ralfs. Ali, entre outras obras, estava a Composição I. 

V.

https://www.tate.org.uk/art/artists/wassily-kandinsky-1382/lost-art-wassily-kandinsk

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Novo balanço do projeto

1-Composicão IV: 5:29
2-composicao VI- 5:04.
3- Composição VIII 3:26
4- Composição V, 3:42.
5- COmposição II, 3:35.
6- Composition III ( 3.12)
7-Composição I (3:28)
8-Composição X (3:14)
9-Composição IX  (2:28)
10 Composição VII (5:48)

(I) 3:28,(II)3.35,(III),3.12, (IV)5.29,(V) 3.42,(VI) 5.04, VII (5:48), (VIII)3.26, (IX)2:28, (X) 3.14 . Até agora 37m 96s de música.


Ordem de realização das orquestrações: IV, VI, VIII, V, II, III,I, X, IX.

Ordem dos vídeos (audiocenas) postados relacionados com as pinturas:
IV,VI, VIII, V, II, X.

ENfim as nove orquestrações,  e seis vídeos. Faltam quatro vídeos para finalizar o projeto.





Encerrando as orquestrações !!!!

FInalmente. Depois de tanto tempo.
Essa Composição VII foi a de fato mais trabalhosa.
Tive de lidar com a retomada de temas, seu mascaramento, e uma tendência à abstração como se vê no quadro.
Além de meu esgotamento, diante do processo mais intenso neste último ano. Praticamente uma composição por mês desde julho. É muita coisa.
A preocupação com as dimensões/duração me fizeram optar por recursos orquestrais muitas vezes mais repetitivos, mas mesmo assim criativos.
Falta agora a revisão final, que será o arquivo 7 da Composição VII.
Próximo passo: os vídeos  restantes para as orquestrações.  Um por semana.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Relação entre a pintura e a orquestração . Reflexões ao finalizar orquestração baseada na composição VII

Algo que foi ficando claro para mim: a qualidade da Composição VII, impossível de ser traduzida na orquestração que venho realizando.
Aqui temos diversos fatores: no decorrer no processo fui me autonomizando em relação às pinturas, criando obras em si mesmas independentes e com sua coesão e coerência. Depois do desafio de me valer do método de equivalências mais estreitas para Composição IX, voltei a me aventurar na relação mais próxima entre pintura e música. Como a Composição VII retoma temas de todas as composições anteriores (I-VI), e é uma culminância do processo de abstração, decidi também retomar temas musicais das obras anteriores, e estabelecer uma abordagem que fiz nas orquestrações para Composição IV e Composição V: seguir um roteiro melódico que passeia no quadro, seguindo uma trilha de figuras.
Acontece que aqui começou o problema. Ouvindo as músicas anteriores, percebi que havia, principalmente nas relacionadas às Composição IV, V, uma coesão temática e tonal ainda bem evidente. Depois de todo o processo das 10 orquestrações, a minha escrita mesma havia mudado. E então estava esgotando alguns procedimentos tanto de distribuições dos sons aos instrumentos quanto de atribuição de funções/camadas aos instrumentos.
Isso, em grande parte, se devia ao fato de eu não mais trabalhar com uma armação tonal e, disto, melodias.  Havia fragmentos de materiais espalhados. O recurso temporal da ordem das entradas dos instrumentos proporciona algumas surpresas, por justaposições. Mas quando cheguei à Composição VII isso para mim estava meio esgotado.

Então, eu iniciei o trabalho com uma abordagem de vozes e sua distribuição. Isso me deu fôlego para quase metade da peça, ao traduzir o centro caótico do quadro e sua duplicação nas imagens do lado esquerdo alto e baixo. Mas então a coisa começou a se complicar: fui retomar materiais anteriores, como o tema dos cavalos e o dos amantes. Nesse momento nada me saia da cabeça senão inserir esse material dentro da ambiência semi-contrapontística da peça. Então, fui inserido partes do material dos cavalos em planos secundários, para depois trazê-los para o primeiro plano. Assim o fiz também com o tema dos amantes.
Creio que na revisão que sempre faço depois do material bruto vou melhor os links, as entradas e a diversidade dos recursos. A segunda metade da obra começou a ficar muito estática, com a repetição de recursos, principalmente na região mais grave das cordas e nos sopros.
Agora entendo o que foi me perturbando: diante da intensidade do quadro, eu estava realizando um tratamento não criativo na orquestração, como que jogando esboços de materiais para possível desdobramento posterior.
Mas algo fundamental que fui percebendo é o aumento, em relação à série I a VI do taxa de dissonância. De fato, isso está presente na orquestração também. E talvez seja isso que tenha de deixar mais claro.